quarta-feira, 27 de março de 2013

Casal Garcia - Vinho Verde




Casal Garcia - Vinho Verde

O Casal Garcia é um dos verdes mais populares de Portugal.         O aparecimento da marca data de 1939, sendo já para a época um vinho inovador, marcado pelas técnicas utilizadas pelo enólogo francês Eugène Hélisse. O nome advém de uma das parcelas da propriedade que ainda hoje é conhecida por esse mesmo nome e que continua a produzir as uvas para o vinho. A imagem do Casal Garcia sempre se m,anteve fiel às origens. O seu rótulo representa uma renda antiga da família e simboliza a ligação à história da Aveleda e à tradição. Por êsse motivo, o brazão da família Guedes está também presente no rótulo. É um vinho semi-seco (com 11 gramas de açúcar residual por litro), cujas uvas se cultivam de uma maneira particular, por sobre árvores, formando as chamadas uveiras. No Casal Garcia entram as castas Trajadura, Loureiro, Arinto e Azal. Delas resultam um vinho de cor citrínica, límpido, ligeiramente efervescente, suave e fresco, com aroma frutado, jovem e equilibrado. Pouco álcool, 10%. O enólogo se chama Manuel Soares e o consultor é o conhecido Denis Dubourdieu. Um vinho sem compromisso. Não decepciona nem nos aperitivos nem acompanhando refeições, especialmente quando pescados e frutos do mar estejam presentes. E, pela sua frescura, agrada também aos jovens.
A Quinta da Aveleda, é o maior produtor da região, e um dos maiores exportadores do ramo. Para quem não sabe, a Aveleda é responsável pelo vinho branco mais vendido do Brasil, Casal Garcia. 



Para entender um pouco melhor o volume que este produto representa, a Aveleda dispõe em suas instalações de quatro linhas de engarrafamento, e destas, uma esta dedicada em tempo integral ao engarrafamento de Casal Garcia. O vinho é feito durante todo o ano, com mostos que são conservados em baixa temperatura, e fermentados apenas próximo ao momento de lançar o produto ao mercado, a fim de manter seu típico frescor.
 Quinta da Aveleda... A empresa, como é hoje, surgiu em meados do século XIX, quando o proprietário das vinhas, Manuel Pedro Guedes da Silva da Fonseca, decidiu ali se instalar em definitivo, e iniciou um processo de modernização das instalações, porém, existem registros da propriedade que remontam ao século XVI. O nome Aveleda não vem da família proprietária, mas sim das Velledas, profetisas germânicas da idade média, que eram sacrificadas em honra dos deuses pagãos; supõe-se que uma destas mulheres tenha feito daquela região sua morada, dando então nome ao lugar. A Aveleda permanece até hoje uma empresa familiar, ainda em mãos da família Guedes, e como no passado contam com a consultoria de um enólogo francês, Denis Dubourdieu, mas ao contrário de tantas outras empresas familiares, nunca abriu mão do pioneirismo e da vanguarda, sempre atenta às exigências do mercado, entretanto, não perde as características da família, como por exemplo nos jardins paradisíacos da vinícola, que não estão abertos a turistas, e que são cuidados com o mesmo afinco das vinhas. Aliás, a arte e a estética são uma preocupação que pode ser observada em todas as instalações da Aveleda, sempre ricas em pequenos detalhes, ou grandes esculturas e estruturas. Os jardins são cultivados com centenas de espécies botânicas, e abrigam uma fauna variada; contam com um belo paisagismo, e com a presença de várias estruturas/esculturas que reforçam a beleza bucólica do lugar; são as folies da Aveleda, estruturas arquitetônicas sem um fim específico, além do prazer hedonístico de admirá-las. Aliás, estas folies foram a inspiração para toda uma linha de vinhos, que embora multiregionais, recebem mais destaque pelas suas uvas do que pelo seu terroir, dentro do principio de valorizar o prazer, e não as elucidações e informações do produto.

Eduardo Machado

Sommelier

sábado, 23 de março de 2013

Barricas de Carvalho


Dentre as inúmeras características do vinho que encontramos descritas quando vamos comprar uma garrafa, seja na loja ou na internet, a passagem ou não do rótulo por barrica de carvalho é uma das que mais se destacam. Embora existam mais de 200 espécies de carvalho no mundo, apenas cerca de 20 são utilizadas na produção de barricas. As de carvalho francês e americano são as duas mais populares entre os enólogos. Dependendo do tipo de barrica utilizado, o vinho pode obter um resultado bem diferente, e muitos fatores podem contribuir para as características da bebida, como o nível de tosta ou até se a barrica é usada ou nova.
Primeiramente, o que devemos saber é que a barrica é responsável pelo amadurecimento do vinho, e quanto mais tempo ele passa lá dentro, mais ele absorve as características passadas pelo carvalho, que, assim como o vinho, também possui taninos. Os taninos do carvalho são mais sensíveis à oxidação, o que faz com o que o oxigênio se ligue primeiro a eles e permite que o vinho tenha sua integridade preservada.  Envelhecimento mesmo, só depois de engarrafado.  Quem decide tudo isso é o enólogo, que assinará a qualidade final do rótulo.
tosta
O carvalho é a melhor madeira para se amadurecer o vinho por ser a única que tem características que combinam com a bebida, enquanto as outras madeiras apresentam substâncias que a contaminam. O carvalho acaba funcionando como uma esponja que permite que haja absorção do vinho pela madeira e que tenha contato na medida certa com o vinho, o que favorece em seu desenvolvimento .
A diferença entre o carvalho francês e o americano começa já no corte da madeira da árvore e em suas cores. O primeiro apresenta um tom marrom mais escuro, quanto o americano tem a cor mais clara.
Carvalho Francês.O carvalho francês deve ser cortado de forma que acompanhe os veios da madeira, o que faz com que se tenha perda de grande parte da árvore. O aproveitamento é, em média, de 15%, o que torna seu custo mais elevado. Porém, este tipo de corte agrega mais aromas e sabores que recordam tostado, tabaco e, às vezes, até toques de baunilha. Se o carvalho francês for serrado, poucas de suas substâncias serão liberadas e não haverá muita influência no vinho. Na maioria das vezes é usado para vinhos de médio corpo a mais encorpados.
Carvalho AmericanoJá o carvalho americano é de cor branca, pode ser serrado direto, é menos poroso e o aproveitamento da árvore é de aproximadamente 50%. Normalmente a tosta é mais alta para que possa dar mais complexidade aos aromas e sabor do vinho. Ele libera substâncias que, integradas ao vinho, o deixa com sabor mais forte que nos remete a baunilha, café e coco queimado. O carvalho americano é mais utilizado na produção de vinhos robustos, rústicos e elaborados com uvas cultivadas em regiões mais quentes.


As barricas do Leste EuropeuAlém do francês e do americano, alguns países utilizam também o carvalho húngaro e o esloveno. O húngaro é parecido com o francês, mas não tão encorpado. Passa características picantes ao vinho, com notas de canela e amêndoas, e deixa os taninos macios e redondos. O esloveno é usado para vinhos finos e transfere à bebida características semelhantes as do carvalho americano e confere notas parecidas com vinhos franceses medianos. Muitos produtores têm usado o carvalho esloveno mesclado com outros tipos em suas barricas a fim de reduzir custos e obter resultados superiores aos do americano.

Depois de definido pelo enólogo em qual tipo de barrica o vinho irá amadurecer, é hora de pensar o nível de tosta, que também interfere no resultado final. O nível de tosta vai conferir toques leve, médio ou forte de café, tostado, baunilha, amêndoas entre outros.
O enólogo pode mesclar o estágio do vinho em diferentes tipos de barricas. Uma parte pode ser em carvalho de primeiro uso e a outra em carvalho de segundo uso ou com níveis de tosta diferentes e tempos variados. A barrica pode ser até de terceiro uso, mas depois deve ir para outros fins. Depois do terceiro uso, a barrica é utilizada para vinhos de linhas mais simples e baratas.
No final de todo o processo, o enólogo ainda pode escolher deixar o vinho envelhecer em garrafa por mais algum tempo ou colocar direito no mercado.
Agora que você aprendeu um pouco mais sobre as barricas e o processo de envelhecimento, que tal tentar identificar as diferentes características nas próximas degustações? Procure saber se o vinho passou por amadurecimento em barrica de carvalho e beba com mais atenção. Certamente você irá perceber notas que foram conferidas pela madeira que tornaram o vinho mais complexo e mais saboroso.
Eduardo Machado
Sommelier

quarta-feira, 20 de março de 2013

Cafés Especias







 Estranho que para alguns é maravilhoso e muito nojento para outros, mas os cafés mais valorizados são obtidos através de fezes e cuspes de animais selvagens.

O Kopi Luwak, conhecido há mais de 2 séculos, é o café mais caro do mundo. Chega  custar U$ 1.500,00 o quilo e U$ 150,00 a dose. O Kopi Luwak é retirado das fezes de um gato herbívoro selvagem, chamado Civeta (Luwak), que vive na Indonésia, Vietnã e Índia. Esses gatos só comem os grãos mais doces e maduros dos pés selvagens do café arábica da região. O sistema digestivo do civeta não consegue digerir por completo as semente do café, mas retira a polpa do fruto. Com isso, as enzimas digestivas e bactérias do animal acabam por processar os grãos de uma forma "toda especial".





Nós também temos um café especial, o tupiniquim Café do Jacu ou Jacu Bird Coffee para os estrangeiros. O Café do Jacu é produzido no Espírito Santo e custa em torno de R$ 300,00/kg. O processo de produção é basicamente o mesmo do Kopi Luwak, mas o animal envolvido no processo é uma ave, o Jacu. Antes vilão, pois consumia até 10% dos grãos de café da região, o Jacu passou a ser um herói, transformando os melhores e mais maduros grãos numa iguaria com alto valor agregado, que gera grandes lucros aos seus produtores.

Um terceiro, mas não menos especial, é um café produzido em Taiwan, na vila de Zangu, que é cuspido por macacos. Os grãos são indigestos para o animal, que depois de consumir a polpa madura do fruto, acaba por cuspir as sementes. O café de Zangu, chega  custar R$ 100,00/kg e tem um sabor mais doce do que o café comum, com notas de baunilha. Tem atraído amantes de café do mundo inteiro para essa pequena região.

Por serem produtos muito diferenciados e com uma produção pequena, praticamente todos esses cafés especiais são vendidos ao mercado externo para os grandes consumidores de café do mundo, como Nova York, Tóquio, Los Angeles e Londres.

Eduardo Machado
Sommelier




domingo, 17 de março de 2013

Vinhos e Algo Mais : Cervejas Especias

Vinhos e Algo Mais : Cervejas Especias: CERVEJAS BRASILEIRAS ESPECIAIS O mercado das cervejas especiais está cada vez mais em alta, tanto no Brasil como no mundo. O público...

Cervejas Especias

CERVEJAS BRASILEIRAS ESPECIAIS




O mercado das cervejas especiais está cada vez mais em alta, tanto no Brasil como no mundo. O público, a cada dia, procura por cervejas que ofereçam cores, aromas e gostos exclusivos, e que complementem os seus pratos nas questões de harmonização.
Há cervejarias atendendo essa demanda e fazendo parte da história. Algum tempo atrás, era difícil selecionarmos algumas para recomendar ao leitor, mas agora, para a nossa sorte, existe uma grande oferta de cervejarias nacionais e importadas atendendo aos mais diferente paladares.
Selecionei algumas delas, que estão em destaque e fazendo a diferença na cena da cerveja no Brasil. Elas não estão ordenadas por ordem de classificação, e que encontramos muitas outras produzindo excelentes cervejas. Lá vão elas:
§  Bode Brown (Curitiba, PR) - Cervejaria curitibana que nasceu com a ideia de conduzir cursos de homebrewing, o passatempo de se fazer cerveja em casa, também conhecido como "cerveja na panela".
§  Bierbaum (Treze Tílias, SC) - Reproduz muitos estilos típicos alemães. Existe uma cerveja deles que ainda está em fase de testes, feita pelo método champenoise, a mesma técnica de segunda fermentação na garrafa, utilizada pelos vinhos espumantes da região de Champagne (França).
§  Way (Curitiba, PR) - Esta é uma cervejaria nova, mas aparece com força na cena de cervejas especiais. Teve muito destaque e comentários positivos no Festival Nacional de Cervejas de Blumenau, realizado em novembro de 2010.
§  Falke Bier (Ribeirão das Neves, MG) - Uma micro cervejaria mineira, administrada por uma família apaixonada e disseminadora da cultura da bebida. Destaque para as cervejas Falke Bier Estrada Real IPA e Falke Bier Ouro Preto.
§  Colorado (Ribeirão Preto, SP) - Reproduzem estilos de cervejas tradicionais com uma pitada de Brasil, como a Colorado Caium (pilsen com mandioca), Colorado Apia (weiss com mel), Colorado Demoiselle (porter com café) e Colorado Indica (ipa com rapadura). São cervejas muito saborosas, de preços acessíveis e fáceis de serem encontradas por todo o país.
§  Klein Bier (Campo Largo, PR) - Produz cervejas que, até pouco tempo, só eram encontradas nos bares da região. A boa notícia é que começaram a vender para lugares especializados de todo o Brasil. O chope stout da Klein, tirado com nitrogênio, forma uma espuma muito cremosa, não ficando atrás dos típicos stouts irlandeses.
§  Eisenbahn (Blumenau, SC) - Recentemente comprada pelo Grupo Schincariol, como aconteceu com a Devassa, no Rio de Janeiro (RJ) e Baden Baden, em Campos do Jordão (SP). É facilmente encontrada e apresenta excelente custo-benefício.
§  Wäls (Belo Horizonte, MG) - Outra micro cervejaria mineira de administração familiar. Reproduz estilos belgas com sua própria assinatura, adicionando ingredientes especiais. Destaque para a Wäls Quadruppel. 
§  Dado Bier (Porto Alegre, RS) - Uma das pioneiras nas cervejas especiais no Brasil, está em produção desde os anos 1990. Essa cervejaria gaúcha já teve uma filial em São Paulo (SP) e hoje mantêm um complexo de bares e restaurantes em Porto Alegre, além de envasar e comercializar as suas cervejas para todo o país. Há alguns anos, lançou uma cerveja tipicamente dos pampas, feita a partir de erva-mate, a Dado Bier Ilex - seu copo lembra a cuia de chimarrão.
§  Baden Baden (Campos do Jordão, SP) - Outra micro cervejaria adquirida pelo Grupo Schincariol, mas que ainda mantém a alma de pequena. Destaque para a Baden Baden Stout, uma cerveja internacionalmente premiada e que possui ótima qualidade de sabores e aromas de maltes torrados. 
§  Bamberg (Votarantim, SP) - Cervejaria com destaque internacional, sua cerveja Bamberg Rauchbier ganhou medalhas em competição como a World Beer Awards, a Australian Beer Awards e a European Beer Stars. 
§  Abadessa (Pareci Novo, RS) - Produz cervejas de alto padrão, com base nos estilos da escola alemã. Seu nome foi dado em homenagem a uma mulher, a abadessa Hildegard von Bingen que, em 1067, utilizou o lúpulo como ingrediente para produzir cervejas.

Eduardo Machado
Sommelier

sexta-feira, 15 de março de 2013

quinta-feira, 14 de março de 2013

CONHEÇA AS DIFERENÇAS DOS TIPOS DE AZEITE


CONHEÇA AS DIFERENÇAS DOS TIPOS DE AZEITE


O azeite de oliva é encontrado nas prateleiras do supermercado sob diversas marcas, com diferentes classificações e preços, isso confunde muita gente.
O que significa azeite refinado, azeite virgem, azeite extra-virgem? Qual o melhor para a saúde? Qual a diferença entre eles? Todas estas dúvidas surgem diante de tantas opções, o consumidor fica confuso e sem saber qual deles comprar.
A classificação do azeite de oliva é estabelecida por legislação específica de cada país. No Brasil pelaresolução 482 de 23 de setembro de 1999.
O azeite de oliva é o óleo comestível extraído de azeitonas, constituído por ácidos graxos (maiores componentes: 97 a 99%). Entre os ácidos graxos monoinsaturados, o ácido oleico apresenta maior quantidade, sendo este responsável pelo grau de acidez do azeite.
O azeite também possui em sua composição hidrocarbonetos, fosfatídeos, esteróis e vitaminas lipossolúveis (E, A, D e K).
Classificação do azeite
Azeites Virgens
São azeites obtidos a partir do fruto da oliveira unicamente por processos  mecânicos, ou outros processos físicos- em condições que não alterem o azeite e que não tenham sofrido outros tratamentos além da lavagem, da decantação, da centrifugação e da filtração.
Os azeites virgens dividem-se em:

Azeite virgem extra: Azeite excelente, sua acidez, expressa em ácido oléico, não superior a 1%.  Não sofre nenhum refino químico, por isso é mais puro e mais rico em nutrientes, sendo o mais saudável de todos os azeites.
Azeite virgem: Azeite de boa qualidade, pode apresentar ligeiríssimo defeitos de cheiro e sabor quando em comparação ao extra virgem, sua acidez, expressa em ácido oleico, deve não superior a 2%.

Azeite lampante: É um azeite com uma acidez, expressa em ácido oleico, superior a 3,3%. Este azeite não pode ser consumido diretamente, para ser comercializado, deve  sofrer refinação.
Outros tipos de azeite
Do processamento do azeite lampante surgem outros dois tipos de azeite que podem ser comercializado:
Azeite refinado – Azeite lampante refinado quimicamente, cujo processo resulta em perda do gosto, cor, aroma e parte das vitaminas (20 a 40%) e outros nutrientes (inclusive alguns benéficos à saúde.  A acidez deste tipo de azeite pode ser a partir de 0,5%.
Azeite composto – é um azeite mais barato, constituído de azeite refinado misturado com outros tipos de óleos, como o de soja, por exemplo. Portanto, não tem o gosto característico de azeite e tem uma qualidade inferior.
Espero ter podido esclarecer mais sobre azeites, a intenção é facilitar na hora da compra.
Azeites que recomendo :
- Herdade Paço do Conde – Extra virgem
- Galo - Extra virgem
- Romeu  - Extra virgem
- Colavita – Extra virgem
- Cardeal – Extra virgem
- Herdade do Esporão – Extra virgem
- EA –Extra virgem
- Villa flor – Extra virgem
- Oliveira Ramos – Extra virgem
- Cortes de Cima – Extra virgem
- Crudo – Extra virgem
- Sassicaia – Extra virgem
Fontes:

Eduardo Machado
Sommelier

quarta-feira, 6 de março de 2013

Os10 vinhos mais caros do mundo !!!


Fantasiar sobre luxo e um orçamento sem fim é sempre uma maneira divertida de passar o tempo. Para o coletor de jóias pode ser o melhor da Cartier ou Tiffany, um fã do carro provavelmente tem suas vistas ajustadas em uma Ferrari Enzo ou Bugatti Veyron, mas o sonho ideal para um amante do vinho não é qualquer vinho .

De maneira nenhuma se preço ditar a qualidade do vinho. Há uma abundância de fabulosos vinhos baratos, assim como há muitos menos atraentes vinhos caros, mas no espírito de uma noção encantador, vamos dar uma olhada no top 10 vinhos mais caros do mundo:



1. Chateau Lafite 1787: $ 160.000

A garrafa de vinho que trouxe o maior preço já foi Chateau Lafite de 1787. Ele foi buscar um preço de 160.000 dólares em Londres Christie em 1985. O vinho foi comprado para a coleta Forbes.
A especialidade da garrafa é que tem as iniciais do Ex. Presidente Thomas Jefferson gravado no vidro.

2. Chateau Mouton Rothschild 1945: $ 114.614

Jeroboão Chateau Mouton-Rothschild 1945 trouxe o segundo maior preço de sempre. O vinho era considerado um entre os vintages altamente admiradas do século 20. Ele foi vendido para uma gritante $ 114.614 em Londres Christie em 1997.

3. Chateau d Yquem 1784: $ 56.588 dólares
A garrafa de vinho de 1784 Chateau d'Yquem ficou em terceiro. Ela foi vendida em Londres Christie em 1986, por uma quantia surpreendente de 56.588 dólares. Esta garrafa também traz as iniciais de Thomas Jefferson.

4. Jerez Sherry Massandra: $ 43.500

Agora chega a vez da Sherry 1775 da Coleção Massandra, vendido em Londres Sotheby em 2001. Ele foi buscar um preço de 43.500 dólares. Adega Massandra foi muito admirado na Rússia czarista. Adega Massandra contém garrafas umpteen (cerca de um milhão) de ambos os russos e ocidentais vinhos europeus. Este Sherry era o mais velho entre os vários da Europa Ocidental.

5. Romanée Conti, RDC 1990: 28.112 dólares

No quinto lugar está um conjunto de oito garrafas de Romanée-Conti, RDC 1990. O conjunto foi vendido por 224.900 dólares (ou 28.112 dólares por garrafa) em Londres, a Sotheby em 1996.

6. Le Montrachet, RDC 1978: 23.929 dólares

Sexto na linha é Le Montrachet, RDC 1978. Sete garrafas de que foram vendidos em Nova York de Sotheby em 2001, 23.929 dólares por garrafa.

7. Romanée-Conti DRC 1990: $ 5.800

Romanée-Conti, RDC 1990 está no sétimo lugar. 6 magnum do vinho foram vendidas em Nova York, em Zachy de 5.800 dólares cada um.

8. Screaming Eagle 1994: $ 3.833

No oitavo lugar está três garrafas de Screaming Eagle 1994, vendidos em Los Angeles Christie em 2000. O preço obtido foi 3.833 dólares por garrafa.

9. Chateau Mouton Rothschild 1982: R $ 700

Nono na linha é 50 casos (600 garrafas) do Chateau Mouton-Rothschild 1982. A venda foi feita em / Christie Zachy de Nova York em 1997 por um preço surpreendente de US $ 420.000 (US $ 700 por garrafa).

10. Screaming Eagle Cab 1992: R $ 300

Este vinho é normalmente vendido por US $ 300, mas este vinho deveria ter classificado em primeiro lugar em termos de preço, o seu valor era de alguma forma ofuscada como foi leiloado forcharity. Imperial de Screaming Cab Águia 1992 foi vendida no leilão de vinhos de Napa Valley, em 2000, por uma quantia astronômica de US $ 500.000. O vinho como comprada pela Cisco Systems executivo perseguição Bailey. Embora, tecnicamente, havia buscado o preço mais alto de sempre, mas muito do seu preço tem que ser descontado como ele foi concebido para fins de caridade.

Emina Zero - Vinho sem Álcool !!!


Já provou vinho sem álcool?





Eu já ...

É um produto relativamente recente, tem uns exemplares (poucos na verdade) no mundo inteiro, e até tem uns no Brasil, mas o primeiro vinho não-alcoólico feito a partir de uvas vitis viniferas de qualidade é da Espanha. O WineZero tinto, por exemplo, é de tempranillo da Ribera Del Duero, já o branco é de uva verdejo de Rueda, ambos procedentes de vinhedos de ótima qualidade.
Geralmente são vinhos com percentagens de 0,3-0,5% de volume alcoólico. Já o conceituado grupo (também espanhol) Matarromera, depois de 5 anos de testes conseguiu lançar no mercado o Emina Zero, o primeiro vinho no mundo com 0% de álcool.

Qual é o intuito? Como no imaginário coletivo o álcool é o maior vilão, então vamos eliminá-lo!

Mas não seria um suco de fruta?
Parece que não, pois o vinho é vinificado exatamente como qualquer vinho tradicional e uma vez fermentado e maturado o mosto, o álcool vem retirado através de um processo físico (nada de químico) chamado Spinning Cone Column (SCC), no qual em baixas temperaturas os componentes moleculares do vinho são desconstruidos, ou seja, separados, e depois novamente reunidos, mas desta vez sem o álcool.

Agora, sobre as qualidades benéficas para a saúde, os experts afirmam que os benefícios cardiovasculares do vinho derivam principalmente do próprio álcool. E que se por um lado este produto contém polifenois antioxidantes (sobretudo resveratrol), eles não funcionam da mesma maneira sem o álcool, e de qualquer forma mais lentamente. Em breve: parece que para alcançar os benefícios de uma taça de vinho tradicional deveria se beber quase a garrafa inteira do vinho sem álcool.

Quanto ao sabor, eu nunca o experimentei, mas há quem diga que é totalmente sem graça e quem, pelo contrário, gostou bastante.

Enfim, vou repassar a bola para vocês, competentes leitores, que com certeza, saberão acrescentar a matéria com propriedade e plenitude, seja do lado científico que do degustativo.

Dificilmente imagino um Cabernet chileno ou um Amarone com 0% de álcool, mas acho a idéia até boa para quem não consome vinho por motivos ideológicos/religiosos/de saúde e para quem está ao volante.
Mas eu digo que se tomado com responsabilidade e moderação, nada pode substituir o prazer e os benefícios (até de caráter social) de uma boa taça de vinho como sempre o conhecemos.

Eduardo Machado
Sommelier

Tempranillo A RAINHA Espanhola !!!



Tempranillo



A Espanha tem mais de 600 uvas autóctones (nativas), mas a casta mais emblemática da vitivinicultura espanhola é a versátil Tempranillo. A Tempranillo é uma casta de origem espanhola que vem chamando muita atenção nos últimos anos. Devido a sua incrível adaptabilidade aos climas continentais, ela passou a ser cultivada em regiões distantes como Austrália, Argentina, África do Sul e Estados Unidos. Os resultados são tão animadores que já se fala em a Tempranillo tornar-se uma opção mais acessível que a Cabernet Sauvignon e Merlot para os mercados internacionais.

Originária da região de Rioja (Espanha), a Tempranillo é cultivada em quase todas as sub-regiões continentais espanholas. Seu nome (temprano = cedo) se deve ao fato de apresentar um brotamento precoce, amadurecer rápido e, por conseqüência, ter um ciclo de crescimento curto.
É a casta símbolo da Espanha. Nenhuma outra casta em nenhum outro país possui tanta influência e domínio.
Dependendo da região, a Tempranillo pode ser identificada com outros nomes: Ull de Llebre (Penedès), Tinto Fino (Ribera del Duero), Tinta del País (Ribera del Duero), Tinta de Toro (Toro) e Cencibel (Valdepeñas). Portugal como( Tinta Roriz ou Aragonez).
A uva Tempranillo evolui bem em climas quentes e secos, produz vinhos de elevado teor alcoólico, baixa acidez e grande resistência a oxidação, o que faz dela uma casta excelente para vinhos de guarda.
As regiões de Ribeira del Duero , Rioja , Priorato e Navarra produzem excelentes vinhos com a uva Tempranillo . Os vinhos de Ribera del Duero são geralmente mais escuros e mais poderosos do que os Riojas mais tradicionais. Eu estive na Espanha em 2011 e visitei estas regiões .

Em Ribera del Duero, considere:

-Dominio de Pingus ;
-Vega - Sicilia ;
- Emilio Moro ;
-Pesquera ;
- Matarromera ;
-Arzuaga ;
-Protos ;
- Arrocal  etc...


Em   Rioja considere :

- Contador de Benjamin Romeo;
- Finca Valpiedra
- Beronia
- Luis Cañas
 - Marqués de Riscal
- Montecillo
- La Rioja Alta
- Viña Tondonia e  etc .


Em Toro considere :

- Numanthia
-Termanthia
- Bodegas Campinã
-Gil Luna


Eduardo André Machado
Sommelier

segunda-feira, 4 de março de 2013

Apps para iPhone e Android para ajudar os amantes de vinho


Apps para iPhone e Android para ajudar os amantes de vinho

Diante de tantos rótulos à venda em enotecas, supermercados , importadoras, até mesmo o os apreciadores de vinho mais experientes podem se sentir meio perdidos. É aí que entram aplicativos de smartphones feitos para organizar a bagunça e dar uma ajuda para quem não tem tanta experiência no assunto.
São várias as opções disponíveis para iPhone e Android, grátis ou pagas, que têm informações variadas sobre rótulos, listas de desejos, funções de scan e sugestões de harmonização com refeições. Confira a seguir alguns dos melhores apps disponíveis atualmente.
Vivino Wine Scanner
Se, na hora de comprar o vinho, bater aquela dúvida, o aplicativo Vivino Wine Scanner, grátis para iPhone e Android, pode ser uma ajuda e tanto. Com um banco de dados 500 mil rótulos de 15 mil vinícolas, ele dá informações sobre a composição, produção, harmonização e avaliações de outros usuários.
Para isso, basta tirar uma foto do rótulo, que será reconhecido logo em seguida por meio de uma conexão à internet. Alguns pontos negativos são que ele não permite busca por nome, não tem opções brasileiras em seu banco de dados (mas argentinos e chilenos estão presentes) e que o real não está entre as moedas aceitas para o registro de preço.
Hello Vino
Voltado para os consumidores iniciantes, o app Hello Vino ajuda o usuário a escolher o vinho certo de acordo com a ocasião, a refeição, a preferência de gosto e a até região onde foi produzido.
Depois de dar algumas pistas sobre o que precisa, a pessoa recebe as informações sobre o sabor, comidas com as quais se harmoniza e a avaliação do rótulo indicado. Se gostar, pode salvar na lista de compras e fingir que é um enólogo profissional. O aplicativo está disponível gratuitamente para iPhone e Android.
Selecting a Wine - For Dummies
Apesar do nome (do inglês, “Selecionando um Vinho Para Leigos”), o “Selecting a Wine - For Dummies” é indicado tanto para quem não conhece bem sobre o assunto quanto para os mais experientes. Para os mais crus nesta área, ele traz glossário, sugestões de temperaturas para servir, harmonizações e até áudio para ensinar como pronunciar os nomes.
Já quem tem mais conhecimento pode ter acesso às principais novidades no mercado, além de criar sua lista de favoritos com a foto de cada rótulo e suas impressões, que também podem ser compartilhadas com os amigos. O app é gratuito, mas está disponível apenas para iPhone.
VintageChart+
Lançado pela revista Wine Spectator, esse aplicativo reúne informações sobre vinhos das mais de 50 principais regiões produtoras da bebida no mundo para ajudar o usuário a comparar rótulos sem errar na hora de escolher a melhor opção.
Além das informações essenciais sobre os rótulos, o app traz mapas para localizar as melhores vinícolas e uma ajuda que promete indicar quando é a melhor época de abrir as garrafas guardadas em sua adega. O VintageChart+ está disponível gratuitamente para iPhone e Android.
Cor.KZ
O banco de dados desse app é de cair o queixo: cerca de 1,5 milhão de rótulos registrados. Com tantas opções, ele é uma boa opção para iniciantes e degustadores experientes que podem encontrar informações por meio de uma função de leitura de código de barras. Assim, o Cor.KZ encontra informações gerais sobre cada rótulo, incluindo preço, avaliações e até onde encontrar.
Feito para usuários de iPhone, ele consegue comparar duas garrafas, para não deixar o consumidor na dúvida, e ainda traz funções para administrar a adega, criar uma lista de desejos e um histórico do que já foi provado. Ele também pode ser integrado com Twitter e Facebook, para trocar informações com amigos.