HISTÓRIA DO VINHO
A vinha é provavelmente originária da Ásia Menor , especialmente da região entre a Pérsia e a Armênia. Da Pérsia propagou-se a viticultura por toda a Ásia Menor no chamado “ Crescente fértil “ , para o Egito e depois pelos barcos Fenícios para todo o Mediterrâneo. Os Egípcios fizeram vinho muito antes de Baco. É história comprovada. Foram encontradas jarras de vinhos fechadas entre os tesouros da I Dinastia 3.000 a.C .
Dos países mediterrâneos foi sem duvida a Grécia que testemunhou o esplendor do vinho na antiguidade. Homero, Platão e Aristófanes entre outros, citam – no Gloriosamente.
Da Grécia passou a vinicultura, seis séculos antes de Cristo, ao Império Romano, onde foi cantado por grandes poetas. Plínio, Horácio, Virgílio e Ausônio (este emprestou seu nome ao hoje famoso Château Ausone ).
Os legionários romanos, na expansão do Império levaram o cultivo da vinha à Gália, Aquitânia (hoje região de Bordeaux), Ibéria, Germânia. Enfim a todo o Império Romano.
Aos Gauleses deve-se a invenção do tonel , que veio a substituir até hoje as famosas ânforas, nas quais o vinho durava muito pouco tempo.
Com o Cristianismo, os religiosos de mosteiros e de conventos passaram a cultivar vinhas para seu consumo próprio. Beneditos, franciscanos e especialmente cistircenses (responsáveis pelo famoso CLOS de VOUGEOT) estes garantiram e aperfeiçoaram a viticultura e a vinificação na Idade Média. Quase todas as igrejas medievais da Europa tinham seu próprio vinhedo. O vinho daquela época não seria apreciado nos dias de hoje, por que não existiam garrafas e nem rolhas para sua conservação e envelhecimento, aberto o barril ele logo deveria ser consumido, pois o contato com o ar o oxidava rapidamente. Daí a adição de mel, especiarias aos vinhos daquela época.
O consumo cresceu rapidamente nos grandes centros comercias de Veneza, Londres, Amsterdan, Roma. Shakespeare cita-o várias vezes.
A revolução Francesa estatizou os melhores vinhedos da França e Champagne foi uma das maiores descobertas do século. Portugal contribuiu com a rolha de cortiça , além do vinho do Porto , feito em Portugal para agradar os Ingleses.
A vinha vinífera chegou as américas trazida por Colombo em sua segunda viagem às Antilhas, em 1493, conforme documentos encontrados na sede do Arquivo da Companhia das Índias em Sevilha. Seguiu primeiro para o México, Califórnia e depois para a América do Sul, chegou ao Brasil com Martin Afonso de Souza, trazida da Ilha da Madeira, em 1532.
O sangue de cristo é representado no vinho na última Ceia aos apóstolos, ritual seguido até os dias de hoje na Igreja Católica .
Isso é só um pouco de História, desta bebida tão apreciada no mundo inteiro. Saúde, Santé, Salud, Cheers!
Eduardo André Machado - Sommelier
A vinha é provavelmente originária da Ásia Menor , especialmente da região entre a Pérsia e a Armênia. Da Pérsia propagou-se a viticultura por toda a Ásia Menor no chamado “ Crescente fértil “ , para o Egito e depois pelos barcos Fenícios para todo o Mediterrâneo. Os Egípcios fizeram vinho muito antes de Baco. É história comprovada. Foram encontradas jarras de vinhos fechadas entre os tesouros da I Dinastia 3.000 a.C .
Dos países mediterrâneos foi sem duvida a Grécia que testemunhou o esplendor do vinho na antiguidade. Homero, Platão e Aristófanes entre outros, citam – no Gloriosamente.
Da Grécia passou a vinicultura, seis séculos antes de Cristo, ao Império Romano, onde foi cantado por grandes poetas. Plínio, Horácio, Virgílio e Ausônio (este emprestou seu nome ao hoje famoso Château Ausone ).
Os legionários romanos, na expansão do Império levaram o cultivo da vinha à Gália, Aquitânia (hoje região de Bordeaux), Ibéria, Germânia. Enfim a todo o Império Romano.
Aos Gauleses deve-se a invenção do tonel , que veio a substituir até hoje as famosas ânforas, nas quais o vinho durava muito pouco tempo.
Com o Cristianismo, os religiosos de mosteiros e de conventos passaram a cultivar vinhas para seu consumo próprio. Beneditos, franciscanos e especialmente cistircenses (responsáveis pelo famoso CLOS de VOUGEOT) estes garantiram e aperfeiçoaram a viticultura e a vinificação na Idade Média. Quase todas as igrejas medievais da Europa tinham seu próprio vinhedo. O vinho daquela época não seria apreciado nos dias de hoje, por que não existiam garrafas e nem rolhas para sua conservação e envelhecimento, aberto o barril ele logo deveria ser consumido, pois o contato com o ar o oxidava rapidamente. Daí a adição de mel, especiarias aos vinhos daquela época.
O consumo cresceu rapidamente nos grandes centros comercias de Veneza, Londres, Amsterdan, Roma. Shakespeare cita-o várias vezes.
A revolução Francesa estatizou os melhores vinhedos da França e Champagne foi uma das maiores descobertas do século. Portugal contribuiu com a rolha de cortiça , além do vinho do Porto , feito em Portugal para agradar os Ingleses.
A vinha vinífera chegou as américas trazida por Colombo em sua segunda viagem às Antilhas, em 1493, conforme documentos encontrados na sede do Arquivo da Companhia das Índias em Sevilha. Seguiu primeiro para o México, Califórnia e depois para a América do Sul, chegou ao Brasil com Martin Afonso de Souza, trazida da Ilha da Madeira, em 1532.
O sangue de cristo é representado no vinho na última Ceia aos apóstolos, ritual seguido até os dias de hoje na Igreja Católica .
Isso é só um pouco de História, desta bebida tão apreciada no mundo inteiro. Saúde, Santé, Salud, Cheers!
Eduardo André Machado - Sommelier
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